Mais um fim-de-semana cheio de possibilidades.
Hoje decidi ficar a dormir um pouco de manhã, a semana foi intensa e parecendo que não as 12h que perdemos em transportes esta semana causam mossa. Para terem uma ideia, no mínimo são 1,5h/dia mas há terça-feira esse número chega às 3,5h.
A Fernanda, como se levantou cedinho, aproveitou e foi até ao mercado de Benfica comprar artesanato. Conseguiu trazer um par de pensadores, figura tradicional do artesanato angolano. À tarde eu e o Paulo fomos dar uma volta, planeamos ir à praia de S Fernando e ao Caxito.
A primeira tem um cemitério de navios, que se pode observar no Google earth ou Google maps.
O caxito é uma localidade a cerca de 35 km de Luanda onde existem umas plantações de cana-de-açúcar.
A saída já se fez atrasada porque o trânsito estava infernal e o motorista atrasou-se quase 40 minutos. A estrada Cacuaco-Kifangondo demorou 2 horas a fazer, são pouco mais de 7 km…
Claro que todo esse tempo deu para apanhar mais alguns momentos do dia-a-dia, chamo à atenção para algumas das fotos poderem ferir susceptibilidades.
Existe o Bar Texas... pelo aspecto, só falta mesmo o xerife à porta...
Como podem ver o fenómeno tunning também existe em Luanda.
Ainda existe a Cimianto angola, a pergunta é se o fibrocimento ainda será feito com o recurso a Fibras de Amianto (Asbestos)?
Este é o maior embomdeiro que já vi até agora, e vai ser cortado em nome da via rápida de 6 faixas.
Musseque a perder de vista! Município de Cacuaco. Se procurarem no google maps vejam porque é famoso.
Aqui está o que interessa.
A venda de estrada é sempre uma alegria.
Antigo posto de vigia da linha de abastecimento de água a Luanda.
A vida animal no seu melhor!
No entanto, no meio de tantas dificuldades, as crianças brincam, e são felizes, não existem parques infantis e a rua é o lugar de recreio.
Como podem ver, mesmo numa praia com barcos encalhados e a apodrecer o cenário é muito bonito.
E como o tempo não chega para tudo e o passeio na praia demorou mais tempo devido á interacção com os locais, foi interessante ver um grupo de pessoas a correr para nós para nos cumprimentarem, pelo facto de sermos brancos.
E depois porque pensaram que eu era duma revista a fazer uma reportagem todos queriam que eu tirasse foto, e eu fiz-lhes a vontade…
Infelizmente vêem-se muitos jovens vítimas de poliomielite, uma doença praticamente erradicada no nosso mundo e que ainda causa bastante3 morte e deficiência física por cá.
Tristeza à parte, hoje é sábado e a noite é de festa!
Voltamos ao CHILLOUT para mais uma aventura e que aventura, com pessoas ainda mais bonitas que da ultima vez a festa a acabou pelas 4 da matina, depois foi voltar para casa, e ver a quota-parte de acidentes rodoviários, desta vez foi um SUV a atingir em cheio um candongueiro… não se percebeu quem teve a culpa, mas existiam feridos com alguma gravidade.
Claro que não existe VMER nem INEM e a polícia nem sempre aparece. A maior parte das vezes as pessoas nem vão ao hospital, é demasiado caro e fazem muitas perguntas.
na europa já não é permitido produzir com fibras de amianto tendo as mesmas sido substituidas por fibras PVA(polivinil.....).em áfrica, nomeadamente em angola penso que o produto ainda é fabricado recorrendo ás fibras amianto.em moçambique estão em fase de ensaios para reconversão.o ultimo amianto utilizado em coberturas já era de fibra curta e menos resistente e depois do produto fabricado não comportava qualquer perigo.toda a água que abastece lisboa é transportada através de tubagem fibrocimento
ResponderEliminar