sábado, 6 de junho de 2009

DIA 13

É sábado.....

E porque temos de descomprimir da semana de trabalho, eis que decidimos levantar e ir para Cabo Ledo. Esta praia, ligeiramente a sul de sangano, é umas das melhores ao pé de Luanda, mas como o tempo de viagem é elevado a saída tem de ser pela fresquinha.

Mas devido a um problema de tráfego, o motorista que ia levar os nossos colegas para o trabalho, atrasou-se e a saída só se fez pelas 11h30.

Rapidamente tomámos a decisão ir até à ilha passar o resto do dia, mais uma vez o dia aqui acaba às 18h, portanto eram 5 horinhas de sol.

Escolhemos o café del mar, porque tem um bom apoio de praia, o ambiente é sempre muito bom, e é ao lado do coconuts .

A ilha só tem um senão, devido à quantidade de barcos fundeados ao largo do porto de Luanda, provoca uma poluição acrescida na água. O que faz com que o acto de tomar banho tenha que ser feito com cuidados adicionais.

Hoje é dia de bola, ficou combinado fazer o visionamento do jogo no hotel. Perto da hora da transmissão eis que tomámos consciência da terrível realidade, o hotel não tinha canais a passar o jogo. Resultado, muita gente irritada, portugueses claro, e muitos colados ao rádio para perceber a desgraça que se estava a passar em campo.

Um jogo que não é recomendado a cardíacos, principalmente nos últimos momentos.
Mas como é sábado e já não saímos para um bar desde que aterramos em Angola, esta foi uma noite de copos, decidiu-se ir a um lugar da moda, o CHILLOUT, a viagem para a ilha decorreu com tranquilidade, apesar de atravessarmos um dos corredores mais problemáticos de Luanda, o sambizanga, o musseque onde cresceu o mantorras.

À chegada, tínhamos a bela da fila, a guestlist e falta de mulheres, éramos três rapazes e uma rapariga, mas rapidamente o nosso colega rui angariou duas habitantes locais, e procedemos à entrada, mas apenas nós entramos, as locais ficaram à porta…. O segurança lá tinha as suas razões.

Os 25USD pagos à entrada, dão direito a uma cartolina fotocopiada com quadrados brancos, que servem para ser riscados conforme o custo das bebidas. Com este valor consegue-se beber 3 vodkas, nada mau tendo em conta o resto do custo de vida.

O espaço é amplo com vários bares e diferentes possibilidades de convívio, existem caminhas, tudo ao ar livre. A pista é no centro suficiente para um grupo animado, só tem um senão, serve de acesso a uma parte do bar que se encontra na praia, portanto, se quisermos dançar temos que ficar fora desse “corredor”.

Existiam pessoas bonitas, apesar do tipo de música não ser a mais dançável. Um house comercial, com entradas noutros ritmos.

A noite termina à 04h, tranquila, sem problemas de maior. A viagem também se fez sem sobressaltos.

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