Voltámos a sair atrasados, já eram 11h30 quando iniciamos a viagem, o trânsito estava um caos, a estrada de cacuaco, (via de Kifangongo) está a sofrer obras de alargamento, para 6 faixas de rodagem, o que faz com que a possível ordem da via se desvaneça para um caos desorganizado.
Passado o cacuaco o panorama melhora, começamos a circular mais próximos do mar e vemos um musseque com qualidade, existem espaços verdes, arruamentos, alguma organização.
Tal como prometido, finalmente o porco na rua!!!Um pouco mais à frente, a paisagem volta a mudar, a estrada melhora, começa a parecer que estamos no Alentejo, mas sem os sobreiros. As rectas são longas e convidam a acelerar, no entanto e estranhamente, as marcações horizontais da estrada não permitem ultrapassagens, quase sempre são linhas contínuas, claro que ninguém respeita.
Ao longo da estrada encontramos restaurantes de comida tradicional angolana.
Encontramos uma venda de estrada onde, pasme-se, se encontrava este pequeno crocodilo para venda, para além dos produtos tradicionais.
Chegados ao desvio para o dande, continuamos numa estrada de qualidade considerável, e são aproximadamente cerca de 15 minutos até chegarmos à barra do dande. Este local é caracterizado por ter uma baia e a foz do rio dande.
Existe um aglomerado de casas pertencentes, na sua maioria pescadores, que tiram do rio e do mar o sustento. A apanha do Cacusso e da chopa são actividades que representam para estas pessoas a sua única fonte de rendimento.
A praia a que fomos é esta,
No restaurante decidi arriscar, comi o cacusso, prato angolano. O cacusso é grelhado, acompanha com cebola e óleo de palma, mandioca crua, banana pão e batata-doce cozida, e o feijão branco com um óleo que lhe dá uma cor amarelada. Tem um nome mas já me esqueci, vou voltar a perguntar ao nosso motorista.
A viagem para casa foi tranquila, com transito sempre que a estrada piora.
talvez óleo de déndén ... ou de palma.. também conhecido por castrol.. vá-se lá saber porquê..
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